terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Processo de integração económica

O processo de integração económica tem como objectivo o desenvolvimento de mecanismos de cooperação de e de políticas comuns entre os diversos países que pertencem à área económica, de modo que esta vai funcionando progressivamente como se fosse um país único à medida que o nível de aprofundamento do processo se desenvolve. Bela Balassa distingue seis níveis neste processo.


1. Indica os seis níveis do processo de integração económica propostos por Bela Balassa.

~* Zona de comercio livre
~* União aduaneira
~* Mercado comum
~* União economica
~* União monetaris
~* União politica

2. Identifica alguns dos momentos mais significativos da história da Europa.

~*  1 de Janeiro de 2002  
Introdução das moedas e notas em euros, cuja impressão,
cunhagem e difusão implicaram uma operação logística de grande
envergadura. Mais de 80 mil milhões de moedas e de notas são
colocadas em circulação. As notas são as mesmas em todos os
países, mas as moedas têm uma face comum, com indicação do valor, e uma
face com um símbolo nacional. Todas circulam livremente: pagar um bilhete
de metro em Madrid com um euro finlandês (ou outro) tornou-se banal

~* 24 de Abril de 1972



A CEE antecipa a partir de 1970 a criação de uma moeda
única. A fim de garantir a estabilidade monetária, os Estados-
-Membros decidem limitar as margens de flutuação entre as
suas moedas. Este mecanismo das taxas de câmbio (MTC),
criado em 1972, é o primeiro passo para a introdução do
euro 30 anos mais tarde.

3. Verifica que o grande objectivo do processo de integração económica na Europa foi a paz, e doutra forma não seria possível alcançar o desenvolvimento económico de que desfrutamos hoje. Copia os títulos associados a cada década da construção europeia.


1945 - 1959 Uma Europa pacífica – Início da cooperação

1960 - 1969 Os anos 60 – Um período de crescimento económico

1970 - 1979 Uma Comunidade em expansão - O primeiro alargamento

1980 - 1989 A fisionomia da Europa em mutação – A queda do Muro de Berlim

1990 - 1999 Uma Europa sem fronteiras

A partir de 2000 Uma década de expansão


4. Justifica o insucesso relativo de outras experiências de integração quando comparadas com a europeia.

  • Encontramo-nos, ninguém ignora, num momento crucial da construção europeia. Por um lado, a União Europeia prepara-se para efectuar o seu maior alargamento de sempre. Por outro, prossegue o propósito de se aprofundar, chamando a si o exercício de competências até agora consideradas do domínio reservado e exclusivo das soberanias nacionais. Penso na política externa, na defesa e na justiça e assuntos internos.
    Presidente da República, Jorge Sampaio, 28 de Junho de 2002
A U.E preparava-se para o meio alargamento por causa da falta de dinheiro e se juntassem a U.E iriam ter mais facilidades em se entregar e maior facilidade a chegar a produtos de outros países da U.E  
5. Distingue alargamento de aprofundamento.

      O alargamento é a entrada de mais países na U.E e aprofundamento são mais politicas comuns da U.E




6. Discute em que medida o processo de integração económica significa "perda de soberania".


 Um país quando sozinho não tem nem peso nem soberania, mas se esse mesmo país fizer parte da União Europeia, ganha peso e soberania. E tem valor mediante o Brasil, China, etc.


7.
  • "Sempre que se procura uma justificação para a integração europeia, existe a tendência para se olhar para trás. Ressalta-se que a integração europeia baniu o fantasma da guerra do antigo continente. E, de facto, a integração europeia conseguiu que a Europa usufruísse do mais longo período de paz e prosperidade desde há muitos séculos.

    Mas esta perspetiva, apesar de correta no seu todo, também é incompleta. Existem tantas razões para se lutar por uma "união estreita" na Europa hoje como havia em 1945 e estas são todas orientadas para o futuro."
    Jean-Claude Trichet foi Presidente do Banco Central Europeu (2003-2011)



a) Identifica os motivos apontados por Jean-Claude Trichet para justificar uma "união (mais) estreita" na Europa.



Jean-Claude Trichet, Presidente do Banco Central Europeu apontou alguns motivos como:  


b) Discute se esta "união (mais) estreita" na Europa significa, ou não, perda de soberania para os Estados-Membros.



segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Proteccionismo versus comércio livre

Imaginem-se dois países, A e B, produzindo o mesmo produto. Para simplificar ignorem-se os custos de transporte e admita-se que no país A os custos unitários ficam em 50 € enquanto que no país B se elevam até 100 €. Havendo comércio livre só alguns nacionalistas ferrenhos continuarão a comprar o produto nacional, visto que custa o dobro do produto estrangeiro. Como o “nacionalismo” é insuficiente, o Governo do país B tenta evitar que as suas empresas entrem na falência e os seus trabalhadores fiquem desempregados. O proteccionismo é a política do Governo do país B que o legitima a proteger as suas empresas e os seus trabalhadores obrigando os produtos oriundos do país A pagar direitos aduaneiros. Se produto do país A pagar 50 € de direitos aduaneiros à entrada no país B, quando o consumidor o encontrar na prateleira do hipermercado ao lado da produção do país B, os produtos apresentarão preços semelhantes apesar da enorme diferença em termos de eficiência económica.

 

O comércio livre, ou liberalismo caracteriza-se pela redução e/ou eliminação dos direitos aduaneiros ou de outras barreiras à livre circulação dos produtos (por exemplo, contingentes e normas técnicas).

1. Defina proteccionismo.



 O proteccionismo é a política do Governo do país B que o legitima a proteger as suas empresas e os seus trabalhadores obrigando os produtos oriundos do país A pagar direitos aduaneiros.


2. Refira algumas formas de facilitação das exportações associadas ao proteccionismo, explicando porque são menos "transparentes".

~* subsidio as exportações
~* desvalorização da moeda
~* dumping

subsidio as exportações: reduz o preço, assim o consumidor não o sente  e não sente a presença de estado.

desvalorização da moeda: no caso de desvalorização  da moeda as exportações ficam mais baratas e os consumidores percecionam como um efeito global da economia e não como uma prática precionista menos transparente.

Dumping: verder  o mesmo produto em países diferentes ao preço que bem entenderem.

 3. O proteccionismo pode justificar-se, temporariamente, no caso das "indústrias nascentes". Justifique.

se  o estado conceder o beneficio durante algum tempo e durante esse tempo se turnarem competitivas, ganhamos  trabalhos competivivos

se as empresas nao inevarem poderam correr o risco de abrir falência, a ajuda que foi dada não valeu a pena.


4. Defina comércio livre.

caracteriza-se pela redução e/ou eliminação dos direitos aduaneiros ou de outras barreiras à livre circulação dos produtos (por exemplo, contingentes e normas técnicas).

5. Como consumidor tem alguma dúvida na opção entre proteccionismo e comércio livre? Justifique.

o comercio livre é a longo prazo tem liberdade de bens mudera trabalho liberdade de prestações de serviços e libredade de circulaçao de capital.

o proteccionismo é  a curto prazo  tem uma pauta exterior  em comum que impoem direito  a duaneiro a pasíses intreceiros.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Financiamento do défice da BC e Indicadores do Comércio Externo

Utilizando os dados do post anterior indica os valores solicitados nos pontos seguintes:


1. Em que percentagem a Balança de Serviços contribui para o financiamento da Balança Comercial;


a) Em 2008; - 28,724694
b) em 2009; - 33,636806
c) Em 2010.- 36,8543


2. Em que percentagem a Balança de Transferências contribui para o financiamento da Balança Comercial;


a) Em 2008; - 10,71952
b) em 2009; - 11,996499
c) Em 2010. - 11,948976


3. Em que percentagem ambas as rubricas acima indicadas (B. Serv. + B. Trf.) contribuem para o financiamento do défice da Balança Comercial.


a) Em 2008; - 39,444214
b) em 2009; - 45,633305
c) Em 2010. - 48,803277








4. Explica a diferença entre a Balança Comercial a preços correntes e a preços constantes (base=2006).
R: Na Balança Comercial em preços correntes variam todos os anos, enquanto na Balança Comercial preços contantes não variam constante as quantidades.


Exemplo:




preços correntespreços c onst antes
2010q10p10q10po6
2009q09p09q09po6
2008q08p08q08po6




 
5. Importa do PORATA os dados referentes à preços constantes (base=2006) e constrói um gráfico representando a evolução das exportações e das importações de 1996 a 2010.






6. Utilizando os mesmos dados do ponto 5. e o valor do PIB a preços constantes (base=2006) , constrói outro gráfico representando a evoluçao da Taxa de Cobertura e do Peso do Comércio Externo. Comenta ambos os gráficos.